Nasce Uma Cidade

Estreou em 2010

O NASCE UMA CIDADE foi inspirado pelo poema homônimo da mineira Lacyr Schettino, e exalta as belezas de Barra Mansa sem perder o compromisso histórico, revelando documentos, ocupando monumentos e reconstruindo a memória cultural da cidade.

Para marcar o aniversário da cidade, oficialmente celebrado em 3 de outubro, o Coletivo Teatral Sala Preta propôs um desfile cênico pelas ruas da cidade. Um mega encontro cultural como um desfile, um acontecimento. As principais referências são as festas populares, os desfiles cívicos, o teatro medieval itinerante, o teatro de rua contemporâneo,  e suas relações com o espaço da cidade. Essa celebração é uma iniciativa pioneira ao promover o processo colaborativo e criativo de construção do conhecimento histórico. A participação da população é indispensável, já que o foco é o resgate das raízes culturais. Abre-se espaço para cada grupo criativo atuar em sua área no contexto coletivo.

A arte de rua como invasão da silhueta urbana é uma forma de aprender a história ao mesmo tempo em que é revivida no espaço. Hoje há um forte movimento de ideias em redes colaborativas entre grupos e produtores para a promoção de uma cultura plural no Brasil. 

O NASCE UMA CIDADE é a culminância do processo de trabalho em rede. O resultado é uma cidade ocupada por seus cidadãos, que levanta a bandeira da arte como principal identidade e patrimônio do barramansense.

Histórico

O Projeto Nasce uma Cidade, idealizado por Rafael Crooz, propõe diversas ações realizadas em rede com coletivos artísticos e culturais, escolas, universidades, associações de moradores, o poder público e demais atores interessados na preservação e reflexão sobre a memória da cidade de Barra Mansa e região. A inspiração para o projeto e primeira referência dramatúrgica foi o poema Nasce uma Cidade, escrito em 1963 pela mineira Lacyr Schettino em comemoração ao 131° aniversário de Barra Mansa. Nos anos de 2010, 2011, 2014 e 2015, o Projeto foi realizado pelo Coletivo Sala Preta e teve como ação central um grande cortejo urbano de celebração e (re)significação da memória. Nesse cortejo, o público é conduzido por um Coro formado entre atores e não-atores e percorre as ruas da cidade (re)encenando sua história a partir de temas como identidade, território, história/memória e política. Além do Coro, participam do espetáculo diversos coletivos artísticos e culturais que se inserem na dramaturgia a partir de suas próprias práticas e significação no contexto social da cidade. A partir de 2017, o projeto passa a ser realizado pelo Núcleo a Margem e assume novos formatos, passando a pesquisar o período da ditadura militar na cidade e a se denominar Nasce uma Cidade: Operação Cascas. Nesse formato, ocorrem mais duas apresentações cênicas em 2017 e 2019.  

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Sala de Espetáculos Lurdinha Chiesse (Tulhas)
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